Uma atrocidade vem sendo cometida na cidade de Khayelitsha, na África do Sul. Diversas mulheres homossexuais estão sendo arrancadas das ruas e sofrendo estupro "corretivo", denunciou nesta quarta-feira a "Sky News". As mulheres, segundo a emissora, sentem medo de sair e viverem suas vidas.
Todas as entrevistadas afirmaram que conhecem, pelo menos, uma pessoa que já foi tirada da rua e estuprada porque era lésbica. Funeka Solidaat disse que foi atacada duas vezes. A mulher contou que homens cobriram o rosto com um capuz e a estupraram.
Segundo a vítima, o que a espantou ainda mais foi a atitude da polícia. As autoridades não teriam dado importância quando a mulher foi registrar o crime e a humilharam, não finalizando o registro de ocorrência. Funeka faz parte do grupo de mulheres que falou sobre o "estupro corretivo" à "Sky News". Desire Dudu confessou que a mulher que se assume ser homossexual corre risco de morte.
Durante a reportagem, um homem chegou a dizer que as "lésbicas deveriam ser espancadas". "As lésbicas não são mencionadas na bíblia", disse ele. Os homens que atacam as mulheres dizem que "estão ensinando uma lição".