O lutador de jiu-jitsu Edson Diniz, será indiciado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), do Centro do Rio por lesão corporal leve. Ele é acusado de ter agredido a pedagoga Camila Wiebusch, de 28 anos, na madrugada da última quarta-feira, no Centro. De acordo com a delegada titular da Deam, Gabriela Von Beauvaius, nos próximos dias a polícia vai ouvir a última testemunha do caso, mas ela já tem convicção de que Edson agrediu Camila.
Testemunhas afirmam que a pedagoga foi agredida com um soco na cabeça e uma rasteira. Ela ficou com hematomas no rosto e no joelho. Fotos publicadas no Facebook mostram as marcas da agressão sofrida pela jovem.
Ainda segundo testemunhas, as agressões ocorreram após Edson assediar Camila num bar. A jovem chegou a sair do estabelecimento para evitar confusões, mas foi seguida pelo lutador.
- Fomos para o bar ao lado e ficamos tranquilos. Até que o sujeito voltou e ficou falando gracinhas. Aí eu não aguentei e pedi para ele sair, o xinguei e até o empurrei. Foi quando ele passou a desferir os golpes - relembra Camila.
Em depoimento à polícia, Edson afirmou que foi agredido por trás e acabou dando um chute e um soco numa pessoa que acredita ser um homem. Ele disse ainda que teria sido atacado por várias pessoas, uma delas portava uma faca. O lutador negou ter agredido Camila e assediado. A polícia, no entanto, não acredita na versão do lutador.
O crime de lesão corporal leve tem pena de três meses a um ano de detenção e é julgado pelo Juizado Especial Criminal.