Uma mulher identificada como Marília Cristiane Gomes, foi condenada a 22 anos de prisão acusada de matar o próprio filho , Keven Gomes Sobral, de dois anos, e de esconder o corpo em um sofá. O caso aconteceu em julho de 2014, em Belo Horizonte.
O advogado de defesa Marco Antônio de Siqueira, alegou que ela sofre de problemas mentais. "Essa moça é uma pessoa que tem um sofrimento mental grave, não é de agora. Desde que tinha 14 anos. Agravou ainda mais", disse.
O promotor responsável pelo caso, Luiz Felipe Cheib, contradiz a informação do advogado de defesa. "Policiais e agentes penitenciários que estiveram com ela nos últimos dias afirmam que ela tem plenas capacidades mentais. Acredito que ela tinha conhecimento da gravidade de seu ato, inclusive por ter tentado esconder o filho depois", afirmou.
De acordo com a polícia, ela foi condenada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Durante depoimento, Marília confessou que bateu com a cabeça do filho no chão. Além disso, contou que ficou com medo da reação do marido, em seguida, resolveu esconder o corpo dentro de um sofá, na casa de uma vizinha.