Três crianças foram espancadas por um policial militar no bairro Angelim, na zona Sul de Teresina, na quarta-feira dia 11. As mães, durante entrevista à Rede Meio Norte, fizeram um verdadeiro desabafo e querem que o responsável pelas agressões, que segundo consta foi preso e liberado depois, seja localizado e punido. O policial, identificado como Gilberto Carvalho, é vizinho das vítimas.
Uma investigação será iniciada pela Polícia Civil, já que não há delegado de plantão na DPCA. Policial é vizinho dos meninos e afirmou que as crianças estariam 'usando drogas e ameaçando' quem passava pela rua. As agressões duraram cerca de 15 minutos e só parou quando um dos menores desma
Uma das mães, que pede para não ser identificada, diz que o filho está traumatizado. "A gente está cobrando Justiça das autoridades, porque isso não pode ser assim. Ele [acusado] não pode ficar solto, porque pelo que ficamos sabendo ele já está em liberdade. Eu quero Justiça. Um policial , que é uma autoridade, fazer isso com essas três crianças? Bater? A defesa dele dizer que ele estava usando drogas? É uma falta de vergonha uma coisa dessa. Todo mundo conhece nossas crianças, de 09, 10 e 13 anos", contou, bastante nervosa.
Essa outra mãe afirma que o filho precisou ser internado, recebeu alta médica e mesmo assim continua sentindo dores. "Meu filho foi o que mais apanhou. Ele [acusado] pisou em cima da cabeça do meu filho, nas costas. Meu filho, desde o acontecimento, esteve internado, recebeu alta ontem. Desde ontem que ele está sentindo dor. Eu peço Justiça para as autoridades para tirar esse bandido. Ele não é policial. Essa farda não serve para ele", desabafou.
Mãe de uma das crianças espancadas, essa mãe relata que o filho vai precisar de ajuda psicológica. "Eu peço Justiça, porque isso não pode ficar assim. Ele [policial] anda solto por ai zombando da cara da gente. Isso não pode ficar assim, não. Nosso filhos estão traumatizados e enquanto ele está por aí, dando tiro para cima. Ele fez tortura com nossos filhos, colocando arma na cabeça", lamentou.