Mãe de Henry não é aceita por detentas e ficará isolada;veja cela

Mesmo após quarentena na prisão, mãe de Henry permanecerá isolada das outras detentas; veja a cela onde Monique está

Monique | reprodução
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Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, deverá permanecer em isolamento na cadeia mesmo após cumprir a quarentena de 14 dias, em obediência ao protocolo de Covid. Monique não foi bem aceita pelas outras detentas no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói.

A Polícia Civil vai indiciar Monique e o vereador carioca Dr. Jairinho, padrasto de Henry, por homicídio duplamente qualificado e tortura. O casal foi preso nesta quinta-feira (8), dentro das investigações da morte do menino. Eles negam o crime e dizem que não há nada a ser escondido.

Detalhes da cela onde Monique está presa no Rio - Foto: Reprodução

A reportagem recebeu imagens da cela onde a professora e ex-assistente do Tribunal de Contas do Município está. O espaço, de seis metros quadrados, tem um beliche com colchonetes, onde podem ser guardados produtos de higiene. Em uma das laterais há uma pia, um vaso sanitário e um chuveiro de água fria.

Já Dr. Jairinho está preso em Bangu 8, onde também estão políticos condenados por corrupção. O vereador vai passar 14 dias afastado para seguir o protocolo de prevenção à Covid. Não havia informações se Jairinho dividiria cela com outro preso ao fim desse prazo ou se se também ficaria em isolamento.

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Look trocado no dia de depor

Em um celular de Monique apreendido no dia 26 de março, os investigadores descobriram que, no dia em que prestou depoimento sobre a morte do filho, ela escolheu a roupa e o penteado que ia usar para ir à delegacia. Uma selfie encontrada no telefone mostra Monique de preto, com o cabelo solto e um acessório dourado na cabeça.

Mas, na delegacia, estava com uma roupa branca e o cabelo preso, sem nenhum acessório. Dentro da delegacia, mais uma selfie. Dessa vez, com os pés na cadeira e um esboço de sorriso no rosto. No dia seguinte ao enterro do filho, a Polícia Civil diz que Monique foi a um salão de beleza fazer pé, mão e cabelo, onde gastou R$ 240.

Mensagens encontradas no aparelho da professora também mostram que Monique continuou a cuidar da aparência quando voltou a morar com a mãe, em Bangu. O jornal “Extra” teve acesso ao material. A mãe de Henry solicitou serviços de cabeleireiro e manicure delivery, na noite de 25 de março, 17 dias depois da morte da criança.

Monique fez selfie antes de ir depor, mas acabou trocando de look 

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