A mãe da menina de seis anos que foi estuprada e agredida pelo pai e a madrasta em Aparecida de Goiânia, em Goiás, pede ajuda para criar a garota. A mulher afirmou que trabalha como empregada doméstica e precisa de alimentos. O Conselho Tutelar da cidade realiza uma campanha de arrecadação.
A menina deixou o hospital nesta terça-feira (13) acompanhada da mãe depois de três dias internadas. O pai levou a garota ao hospital após uma convulsão e médicos notaram sinais de estupro. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) confirmou.
Segundo o Conselho Tutelar, ela tem marcas em todo o corpo e que será apurada se ela teve uma convulsão após ingerir algum produto químico ou álcool. O pai e a madrasta foram presos em flagrante.
A própria criança relatou aos conselheiros que ingeria bebida alcoólica dada pelo pai, que a queimava com cigarro e que a madrasta chegava a introduzir cabo de vassoura nas partes íntimas.
Os médicos produziram um laudo informando que as marcas correspondem a abusos praticados há muito tempo. Os suspeitos negaram o crime, mas foram presos e indiciados por estupro e maus-tratos.
Vizinhos disseram que a vítima era mantida em cárcere porque dificilmente era vista em público. O Conselho Tutelar afirmou que uma avaliação será feita para apurar se a mãe tem condições de ficar com a menina. Caso não, ela será entregue à tia ou para um abrigo.
Quem quiser ajudar com alimentos pode entregar na avenida W-5, quadra 8, lote 3, no sítio Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia.