José Carvalho da Silva, diretor-interino do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, onde 60 presos morreram durante rebelião, foi exonerado do cargo após decisão do governador do Amazonas, José Melo (PROS). Em uma carta escrita por dois presos mortos no massacre, o diretor é citado e teria recebido dinheiro de uma afcção.
A acusação contra Carvalho foi feita por dois presos mortos no massacre — Gezildo Nunes da Silva, que respondia pelo crime de roubo, e Alcinei Gomes da Silveira, preso sob acusação de homicídio. No documento, eles relataram que eram ameaçados pelo sub-diretor “Carvalho” e pelo "Wink, do GSI", cuja identidade ainda não foi divulgada. A carta foi escrita no dia 10 de dezembro.
“É a segunda vez que faço essa denúncia e não ouve resposta (sic), pois os mesmos estão recebendo dinheiro da facção FDN [...] Os mesmos querem me tirar de onde estou desobedecendo a ordem judicial”, denunciava a carta.
Confira a carta na íntegra!