Maquinista da CPMT é encontrado morto após suspeitas de ter matado colega

Após acusações de ter matado um colega e ferido outro à tiros, maquinista é encontrado morto.

Homem suspeito de matar colega de trabalho é achado morto | Reprodução - Foto: Arquivo Pessoal
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O homem identificado como Ricardo de Oliveira Dias, que atuava como maquinista da CPTM, era acusado de ter matado um colega de trabalho e depois ter atirado contra outro, no último domingo (25), na Estação da Luz. Ricardo foi encontrado morto na tarde de hoje, quinta-feira (29).

Ricardo atuava como maquinista na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Ele era procurado pela polícia por suspeita de ter assassinado um colega na Estação Luz, no centro de São Paulo. Nesta quinta-feira (29), Ricardo foi encontrado morto na Rodovia Anhanguera, no bairro São Simão, a cerca de 348 km da capital paulista. Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), afirmou em nota, que teriam sido apreendidos junto ao corpo de Ricardo, uma motocicleta e uma pistola. A morte do maquinista está sendo investigada pela Delegacia Regional de São Simão.

“O corpo do autor dos disparos foi localizado pela Polícia Militar na tarde desta quinta, na Rodovia Anhanguera, no município de São Simão. A motocicleta utilizada na fuga e uma pistola foram apreendidas no local. O boletim de ocorrência está em elaboração pela Delegacia de São Simão, que ficará responsável por investigar as circunstâncias da morte”, afirma a nota.

Na última terça-feira (27), policias do 2º Distrito Policial, do Bom Retiro apreenderam milhares de munições de diversos tipos de calibres na casa de Ricardo. Ainda de acordo com a polícia, Ricardo não possuía  autorização para o porte de armas de fogo.

Além da suspeita de ter assassinado Marco Antônio, o maquinista Ricardo também era acusado de também ter atirado contra um outro colega de trabalho, que foi atingido no pé. De acordo com o depoimento de algumas testemunhas à polícia, o desentendimento entre os colegas teria sido causado pela escala de trabalho, o que teria motivado os disparos. Marco Antônio, o homem que foi assassinado, era o responsável por montar as escalas de horários do trabalho. Um dos funcionários que afirmou ter presenciado o ocorrido, contou a polícia que ouviu Ricardo dizer: “Quero ver tirar sarro”, enquanto disparava contra os colegas.

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