O marido da juíza Mônica de Oliveira, encontrada morta dentro do carro, o também magistrado João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, afirmou que o possível suicídio foi um momento de fraqueza.
"Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida, nessa noite, onze e meia da noite, ela já saiu de casa com as malas como se fosse já para o aeroporto viajar", disse João Augusto. "Para minha surpresa, às seis e quarenta da manhã, quando eu desci, ela simplesmente estava no carro e tinha disparado o tiro nela mesma", conta.
De acordo com o juiz, há câmeras de segurança no prédio que podem confirmar a versão apresentada por ele e que já estão em posse da polícia, mas como a investigação ocorre sob sigilo de justiça, as imagens não podem ser divulgadas.
"Essa situação ela está confirmada pela pelas câmeras de vídeo do prédio, mas o como o inquérito está em sigilo, por enquanto não se pode ter essa visão geral sobre o procedimento", diz.
João Augusto dá detalhes do que fez após encontrar a esposa morta no carro e por quais processos o corpo da vítima passou na delegacia.
"Eu me encaminhei com ela no carro, porque ela estava no carro, no lugar do passageiro, para a Divisão de Homicídios. Fui atendido pelo delegado e lá foi feito todo procedimento possível e imaginário: coleta de resto de combustão e exame de corpo de delito. Tudo que foi possível e imaginário, e o que possa ter sido feito está sendo feito", relata o juiz.
Ele afirma ainda que "na verdade, isso é um lamentável incidente".
Investigação
A Polícia Civil do Pará informou que o caso é investigado pela Divisão de Homicídios e que "está adotando todas as medidas cabíveis para a elucidação do ocorrido". A Polícia Científica foi acionada para a remoção do corpo.
O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) disse que ainda não vai se manifestar sobre o caso.