Médica conversou com pai e funcionário enquanto bebê sequestrada estava na mochila

Cláudia Soares alegou que ia cobrir uma colega que faltou, mas informou depois que não seria mais necessário, segundo funcionários. Defesa alega que suspeita tem transtorno bipolar e teve um surto.

Médica Cláudia Soares Alves | FOTO: Reprodução
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A médica Cláudia Soares Alves, que sequestrou uma recém-nascida em um hospital de Uberlândia (MG) na terça-feira (23), conversou com o pai do bebê e com um funcionário da unidade enquanto a menina estava dentro de sua mochila, segundo a Polícia Civil. O crime foi registrado por câmeras de segurança. 

O QUE DIZ A POLÍCIA? 

“A autora teria saído da sala e dito à vítima que uma enfermeira estava dando leite para a criança e que logo a traria de volta. Como a filha demorava a ser devolvida, a vítima ficou preocupada e acionou a equipe de segurança da unidade, que notificou o desaparecimento da recém-nascida”, detalhou o depoimento do pai da menina.

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Uma vigilante liberou a entrada de Cláudia porque ela estava de jaleco e alegou que ia cobrir uma colega que faltou. Mesmo assim, a funcionária disse à polícia que suspeitou da conduta, pediu para a situação ser averiguada e questionou o setor de clínica se realmente alguém havia faltado e se a profissional chamada “Amanda” iria cobrir a ausência.

Algum tempo depois, a equipe de segurança do hospital encontrou a suspeita, segundo informações ditas à polícia. Nesse momento, Cláudia disse que faria o plantão na pediatria, mas foi avisada que não seria mais necessário, pois o quadro de funcionários estava completo.

“[Funcionário] relata que, como não tem autorização para realizar buscas pessoais nas pessoas que entram no local, e como a autora estava com trajes de funcionária, inclusive com crachá, acompanhou a autora até sua saída do local”, narrou a polícia sobre o depoimento de um servidor da unidade.

Médica conversou com pai e funcionário enquanto bebê sequestrada estava na mochila | FOTO: Reprodução

SEQUESTRO

Momentos depois, Claudia saiu do hospital com uma mochila e entrou no seu carro. Ela foi presa após uma ação integrada entre as forças policiais em Itumbiara, no sul de Goiás. O processo foi colocado em segredo de Justiça. Por isso, não há mais detalhes da audiência de custódia.

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