![Diego Bomfim à esquerda; no meio, Perseu Ribeiro Almeida; Marcos de Andrade Corsato à direita | Reprodução](/uploads/imagens/2023/10/5/webp/medicos-assassinados-no-rj-delegado-diz-que-nao-foi-roubo-foi-execucao-931f5a6a-5736-473f-8712-86ec1ec64774.jpg.webp)
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian, afirmou que os três médicos assassinados na madrugada desta quinta-feira (05), em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foram vítimas de uma execução. Veja abaixo o momento que os médicos foram surpreendidos pelos criminosos.
As vítimas tratam-se de Diego Ralf de Souza Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Junto com eles havia Daniel Sonnewend Proença, que também foi baleado, no entanto, conseguiu ser socorrido e está internado.
Imagens de câmeras de segurança mostram os criminosos descendo de um carro, e indo em direção às vítimas. Foram cerca de 20 tiros de arma de fogo. Logo em seguida, eles saem em destino ignorado, e até o momento continua foragido.
“A gente vê ali. É, de fato, uma execução. Não foram para roubar, não é um latrocínio. A motivação disso a gente não sabe. E pode ter sido também um engano, atingindo o alvo errado. Nada é conclusivo e nenhuma hipótese será descartada”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil Artur José Dian ao GLOBO.
No início da tarde de hoje, foi anunciado que dois delegados e seis investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo serão enviados para o RJ a fim de auxiliar na investigação. Outros doze agentes fazem diligências em SP para levantar a vida pregressa das vítimas e refazer seus últimos passos antes de embarcarem à capital fluminense.
“Qualquer conclusão neste momento é precipitada. Talvez hoje, no final do dia, tenha alguma coisa, um início de conclusão”, afirmou Dian ao GLOBO.