Membro da Mancha Verde é 1º suspeito de ter matado fundador

A polícia já tem os dados pessoais e fotos do suspeito.

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A Polícia Civil de São Paulo já tem um primeiro suspeito de ter participado do assassinato de Moacir Bianchi, de 49 anos, fundador da Mancha Alvi Verde. Trata-se de um membro da torcida organizada que teria discutido com Bianchi na quarta-feira (1º), horas antes da emboscada que o vitimou.

A polícia já tem os dados pessoais e fotos do suspeito, cujo nome apareceu em depoimentos dados por pessoas que compareceram ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) nos últimos dias.

Na quarta-feira (1º), uma reunião na sede da organizada tinha intenção de apaziguar os ânimos de diferentes subsedes da organizada, que têm entrado em conflito nos últimos meses, especialmente os grupos da zona sul e da zona leste. Segundo Paulo Serdan, ex-presidente da organizada e amigo de Bianchi, ele estava ‘ansioso’ com a reunião e tentava colocar panos quentes.

Em áudio gravado por Bianchi na segunda-feira (27), ele fala sobre o tema.

“Quero dizer que ninguém quer guerra, queremos nossa torvidade de volta. As coisas estão todas erradas, não dão ouvidos para ninguém, não pode falar um ‘A’contra que os caras criticam, esculacham, ninguém pode falar um ‘A’. Quer dizer que é ditatorial o negócio?”, diz.

“Tudo tem conversa. Quero fazer o melhor para não ter encrenca. Para que brigar entre nós? Entre próprios palmeirenses? Para, isso não existe, cara. Teve problema entre facções da zona sul, zona leste, vamos engolir seco tudo isso aí e começar uma coisa nova”, finaliza.

Com isso, ganha força a linha de investigação da Polícia que vê o assassinato como consequência das brigas da organizada. Outra possibilidade investigada é a de um acerto de contas envolvendo a vida empresarial de Bianchi, ligado a bares e casas noturnas.

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