Menina atingida por bala perdida segue em estado grave; médico teria pedido demissão

Indignada, a família tentou invadir o hospital.

Menina atingida por bala perdida. | Reprodução
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A menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, segue internada em estado grave no Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte, após ser atingida por uma bala perdida próximo à comunidade Urubuzinho, em Pilares. Ela teve que esperar oito horas pela chegada de outro médico para fazer a cirurgia, já que o escalado faltou ao plantão. Agora, a menina está internada em estado grave, em coma induzido e em observação.

Segundo a mãe, Adriana dos Santos, 33 anos, a família demorou a saber que a menina tinha sido atingida por uma bala. ?Eu achei que ela tinha tropeçado e feito um corte na cabeça. Só fomos informados do tiro às 3h, depois de ter sido feito um raio-x?, contou. Desesperada, ela explicou que o outro neurocirurgião só chegou por volta das 8h30 de ontem.

Indignada, a família tentou invadir o hospital. O pai, Marco Antônio Vieira, 36 anos, foi contido por seguranças e passou mal. ?Ninguém informa como ela está. Minha esposa está tremendo. Trabalhamos muito e descontam impostos do nosso salário para termos um atendimento desse. É uma vergonha?, revoltou-se o pai.

À tarde, ele informou que os médicos conseguiram retirar a bala da cabeça, mas disseram que era cedo para saber se a menina ficará com sequelas. Ainda não há previsão para Adrielly deixar o hospital. ?Consegui ver minha filha. Estou mais tranquilo. Peço a Deus para ela sobreviver. Tudo o que eu quero é que ela se recupere bem?, disse.

Segundo a mãe, Adriana dos Santos, 33 anos, a família demorou a saber que a menina tinha sido atingida por uma bala. ?Eu achei que ela tinha tropeçado e feito um corte na cabeça. Só fomos informados do tiro às 3h, depois de ter sido feito um raio-x?, contou. Desesperada, ela explicou que o outro neurocirurgião só chegou por volta das 8h30 de ontem.

Indignada, a família tentou invadir o hospital. O pai, Marco Antônio Vieira, 36 anos, foi contido por seguranças e passou mal. ?Ninguém informa como ela está. Minha esposa está tremendo. Trabalhamos muito e descontam impostos do nosso salário para termos um atendimento desse. É uma vergonha?, revoltou-se o pai.

À tarde, ele informou que os médicos conseguiram retirar a bala da cabeça, mas disseram que era cedo para saber se a menina ficará com sequelas. Ainda não há previsão para Adrielly deixar o hospital. ?Consegui ver minha filha. Estou mais tranquilo. Peço a Deus para ela sobreviver. Tudo o que eu quero é que ela se recupere bem?, disse.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil informou que o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves, que deveria chegar à unidade às 20h do dia 24, faltou ao trabalho. Um inquérito administrativo já foi instaurado para investigar.

O secretário, Hans Dohmann, afirmou que tanto o médico quanto o chefe do plantão, Enio Eduardo Lima Lopes, que demorou a comunicar à direção a ausência do profissional, mesmo com mais de quatro horas de atraso, e não requisitou a transferência da menina, podem ser punidos. Ao RJ TV, da TV Globo, o neurocirurgião teria afirmado que havia pedido demissão do cargo, fato que a secretaria nega. Os médicos não foram encontrados para comentar.

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