Um adolescente de 17 anos, suspeito de ter dado o tiro que causou a morte da turista gaúcha Daniela de Oliveira Soares em Florianópolis na madrugada do dia 1º de janeiro, se apresentou à Central de Plantão Policial do Norte a Ilha na noite de segunda-feira (9).
Ele foi à delegacia acompanhado de um advogado, segundo a Polícia Militar. O garoto tem passagens pela polícia por envolvimento com o tráfico de drogas, portes ilegais de munição, arma de fogo e desacato, segundo a corporação.
Conforme a Polícia Civil, ele foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança, Mulher e Idoso, no bairro Agronômica. A polícia não informou o que ele alegou em depoimento. Crime Daniela foi alvejada depois de entrar por engano na comunidade Papaquara, no Norte da Ilha, ao seguir indicações do GPS. A família de Daniela havia se mudado há menos de uma semana para Santa Catarina para fugir da violência no Rio Grande do Sul. Conforme a Polícia Militar, o marido da vítima relatou que ela chegou a comentar que viu dois homens com bebidas nas mãos e um com uma pistola em punho. Ao dar a volta na Tucson que dirigia, Felipe ouviu o estampido de um tiro e Daniela caiu sobre o colo dele.
A vítima estava no banco do carona e foi atingida por um tiro na cabeça. O tenente coronel Sinval da Silveira Júnior declarou que, embora tenha vários pontos considerados tranquilos, a comunidade do Papaquara é formada por "bolsões de vulnerabilidade social, dominados pelo tráfico".