Menores são alvo de aliciamento em programas que variam de R$ 20,00 a R$ 100, em THE

Uma menor desapareceu e deixou rastros de preocupação aos familiares

A gente ficou muito preocupada com o desaparecimento delas, disse uma familiar | Reprodução Rede Meio Norte
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Os cafetões ficam em frente às escolas e usam meninas como contatos para os seus planos de ação. Os clientes costumam pagar de R$ 20,00 a R$ 100,00 por programa com menores.

Segundo as autoridades policiais, a prostituição infantil sempre foi detectada na zona Norte de Teresina. Esse tipo de crime vem se alastrando nos últimos anos. Segundo as leis brasileiras, as meninas que são aliciadas até os 14 anos a grande maioria é vítima de estupro, crimes que trazem sofrimento para as vítimas e familiares.

No bairro Poti Velho, zona norte de Teresina, uma menina que dizia estar indo para a escola foi na garupa de uma moto para o Parque Brasil, também zona Norte, na companhia de outra garota. A menor desapareceu e deixou rastros de preocupação aos familiares. ?A gente ficou muito preocupada com o desaparecimento dela porque a gente não sabia o que estava acontecendo. Quando a gente ligava, elas estavam drogadas e, no fundo, tinha ameaça de outros nós ficamos preocupadas porque eu imaginava qual era a dor que essas meninas tinham se metido. Elas são jovens e foram aliciadas no bairro Parque Brasil. Elas relataram que ganharam R$ 100,00 de um programa que fizeram. Quando eu cheguei lá onde elas estavam vi que era uma casinha como um lixo. Eu não sei quais as razões que ela quis isso?, ao fazer a descrição, a prima da menor afirmou que no programa estavam envolvidas outras três menores, além da sua prima.

Para o conselheiro tutelar é crescente o aumento das vítimas e ele faz um alerta em relação aos aliciadores. ?Essas adolescentes são vitimas de todo tipo de agressões. A gente percebe um aumento da violência sexual em Teresina. Fazemos um acompanhamento contínuo. Nesses casos, é feito o exame de corpo de delito para que a delegacia cuide do inquérito. É preocupante porque o traficante e o bandido não tem pena de uma mãe e de ninguém. É uma questão de Saúde e de Polícia Publica.

?Para os atendimentos, o ideal seria que tivéssemos dois carros no Conselho Tutelar, assim poderíamos atender a atender à maioria dos casos. A verdade é essa! Esperamos que as denuncias continuem acontecendo?, conclui.

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