Merendeira acusada de envenenar alunos no RS está foragida

A polícia afirmou na sexta-feira que Wanuzi seria indiciada por tentativa de homicídio qualificado

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Agentes da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (DHD) de Porto Alegre não conseguiram localizar a merendeira Wanuzi Mendes Machado, 23 anos, na manhã deste sábado. Ela confessou, na sexta-feira, ter colocado veneno contra ratos no estrogonofe servido no almoço de quinta da Escola Estadual Doutor Pacheco Prates, em Belém Velho, na capital gaúcha, que intoxicou 36 alunos e funcionários, inclusive ela própria.

Segundo o delegado Cléber dos Santos Lima, da DHD, a Justiça decretou a prisão preventiva de Wanuzi na noite de sexta. Durante a manhã deste sábado, policiais foram à residência da merendeira, de seus parentes e em outros lugares onde ela poderia estar, mas não a encontraram.

A polícia tem informações de que a merendeira poderia se entregar no início da semana que vem. "O advogado dela entrou em contato com a imprensa para avisar que ela se entregaria na segunda ou na terça-feira", afirmou Lima. Segundo ele, porém, o defensor de Wanuzi não havia contatado a polícia.

A polícia afirmou na sexta-feira que Wanuzi seria indiciada por tentativa de homicídio qualificado. Segundo Lima, a merendeira afirmou no depoimento não saber por que havia colocado Nitrocin da comida. "Disse que foi "coisa de momento", que não tinha premeditado." Todas as vítimas foram socorridas na quinta-feira, com sintomas como náuseas, vômito, dores de barriga e cabeça, mas não apresentaram complicações de saúde consideradas graves.

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