Ministério Público faz operação contra tráfico de drogas em 13 estados

Os mandados estão sendo cumpridos nos seguintes estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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O Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), que pertence ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público, cumpre nesta quarta-feira (10), 228 mandados de prisão e outros 223 mandados de busca e apreensão em 13 estados contra facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios em todo o país. 

Segundo o MP, até o momento, 129 pessoas foram presas, sendo quatro lideranças incluídas: uma em São Paulo, uma no Rio de Janeiro, uma no Espírito Santo e outra no Paraná. Os mandados estão sendo cumpridos nos seguintes estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins, com o apoio de mais de 1.000 homens das forças de segurança.

Na operação, estão envolvidos 43 promotores de Justiça e 40 servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), com apoio das polícias militar, civil, penal e rodoviária federal. Até o momento, o balanço das prisões passado pelo MPSP eram:

  • Rondônia: 23 prisões, 2 armas apreendidas
  • Goiás: 56 prisões, 2 pistolas e munição, 1kg de droga
  • Paraná: 6 prisões, 1 pistola, 23 munições, 1kg de maconha e 5 pés de maconha
  • Mato Grosso do Sul: 8 prisões
  • Acre: 16 prisões, 1kg de maconha
  • Tocantins: 10 prisões
  • Bahia: 10 prisões

Um integrante de facção do Espírito Santo que trabalhava, segundo os procuradores, de home office em São Paulo, foi preso no Jardim Amália, zona Sul da capital paulista. A operação executou mandado de prisão também de um outro homem que já está cumprindo pena no presídio de São Vicente, no litoral paulista, e, de dentro da prisão, coordenava o crime no Paraná.

Além deles, uma mulher com o apelido de Cruella foi presa no Pará, onde comandava o crime organizado do próprio estado. De acordo com o presidente do GNCOC, o procurador-geral do MP de São Paulo, Mário Sarrubbo, o que possibilitou a ação foram trocas de informações entre os grupos de cada MP estadual que combate o crime organizado. 

"Sempre tivemos reuniões mensais, quinzenais, muita interlocução, mas essa é a primeira grande operação do GNCOC em nível nacional, envolvendo 13 estados, envolvendo polícia. Esperamos que tenhamos mais na sequência", declarou à imprensa.

Foram apreendidas quantidades de drogas, armas, computadores e celulares. Ainda segundo Mário Sarrubbo, os materiais apreendidos na ação desta quarta serão analisados e podem gerar "inúmeras outras operações localizadas e, quem sabe, até uma outra operação nacional". O principal foco da investigação é combater o tráfico de drogas, mas também há casos de homicídio a serem apurados. 

"Armas estão sendo aprendidas e aí será feito o link. E a experiência indica que nós vamos esclarecer homicídios com essa operação", disse o procurador-geral.

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