Permanece o mist?rio em torno do assassinato da aposentada Maria Belo Agostinho, 71 anos. A Pol?cia tem conhecimento de que a v?tima vinha sofrendo constantes amea?as e j? teria suspeitos do crime b?rbaro. Familiares da aposentada evitam dar quaisquer declara?es sobre o assunto, temendo repres?lias. Alguns deles j? pensam em deixar o Conjunto Esperan?a (Zona Sul da Capital), onde residem h? v?rios anos.
A aposentada foi morta na ?ltima sexta-feira (28). O corpo foi encontrado pela Pol?cia, no in?cio da noite, numa estrada carro?al (Rua Senador Pompeu) na localidade de Dois Lagos, em Paju?ara, Maracana? (Regi?o Metropolitana de Fortaleza). O local ? ermo e de dif?cil acesso. Naquele momento, a v?tima estava sem identifica??o. Exame cadav?rico realizado no Instituto M?dico Legal (IML), de Fortaleza, comprovou que a mulher sofreu duas perfura?es a bala, sendo uma na cabe?a e outra no pesco?o.
Atrav?s de investiga?es, a Pol?cia descobriu que a aposentada foi levada do port?o de sua resid?ncia, na Rua Lucimar Fernandes, no Conjunto Esperan?a, por dois homens armados que chegaram num ve?culo Fiesta de cor chumbo. Maria Belo retornava de uma consulta m?dica na companhia de uma de suas filhas, que nada p?de fazer. Horas depois, a fam?lia foi informada de que a aposentada havia sido encontrada morta na Paju?ara, em Maracana?.
Os raptores chegaram a trocar de carro para conduzir a aposentada at? a estrada carro?al, na Paju?ara, onde foi assassinada. O Fiesta foi substitu?do por um Corsa prata. De imediato, a Pol?cia descartou a hip?tese de latroc?nio (roubo seguido de morte), j? que a v?tima foi encontrada portando um rel?gio no pulso e uma alian?a.
A Pol?cia entende que o crime foi premeditado, uma vez que a v?tima vinha sofrendo amea?as.