Modelo relata agressão de porteiros e acusa ator de ser mandante

'Minha filha tem pavor dele de tanto que ele já me bateu'.

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A atriz e modelo Jéssica França Ferreira, de 24 anos, foi agredida, na madrugada de terça-feira (29). Ela acusa dois porteiros do prédio onde ela morava com o ex-marido, o ator Hugo Gross, em Curicica, Zona Oeste do Rio, de serem os autores dos golpes. Ainda segundo Jéssica, as agressões aconteceram depois que o ex mandou os funcionários do prédio a tirarem de lá à força, após ela ter ido ao local para buscar seus pertences.

Jéssica fez registro da DEAM de Jacarepaguá. Ela também passou por uma avaliação médica no hospital Vitória e fez exame de corpo de delito no IML. A delegada Viviane Costa confirmou que o registro de ocorrência foi feito na DEAM, mas disse que o caso foi encaminhado para a 42ª DP (Recreio).

O ator foi procurado, mas não respondeu as acusações.

A modelo também pediu uma medida protetiva contra Hugo, que consiste na proibição de aproximação da vítima, de seus familiares, testemunhas, fixando um limite mínimo entre eles de 300 metros.

Segundo Jéssica, a agressão ocorreu após uma briga do casal. Na madrugada de terça-feira, ela teria ido buscar suas coisas no apartamento do ator, com quem diz morar junto há dois anos, mas teria sido impedida de entrar no local por dois porteiros que estavam de plantão. De acordo com a vítima, os próprios funcionários do prédio informaram a ela que foi Hugo quem pediu para bater nela, caso ela insistisse entrar no apartamento.

"Fui buscar minhas roupas, sapatos, que o Hugo não quer me entregar. Um dos porteiros falou para o outro: 'Pode meter a porrada e colocar para fora do condomínio'. Me bateram, me socaram, rasgaram minha roupa, me jogaram no chão, puxaram meu cabelo, e ainda abriram minhas pernas porque eu estava de saia", explicou Jéssica, que teve hematomas por todo o corpo.

"Estou toda arrebentada, não quero mais isso para a minha vida", disse, emocionada. A modelo conta ainda que já foi agredida diversas vezes por Hugo, mas que não havia feito registros na delegacia porque o amava e sempre perdoava.

"Toda briga boba ele me enforcava, puxava meu cabelo, batia na minha cara, me chamava de prostituta. Isso aconteceu muitas vezes. Minha filha de 5 anos, que tem epilepsia, tem pavor dele de tanto que ele já me agrediu na frente dela", detalhou. As motivações para as agressões, segundo Jéssica, eram sempre por ciúmes.

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