Família se revolta com assassinato de jovem em THE

A causa do ocorrido ainda é desconhecida. Major John Feitosa, da PM, afirma que as buscas estão sendo feitas

“a arma é apreendida, a pessoa é presa e é posta em liberdade com fiança”, diz | Denison Duarte
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O adolescente Breno de Oliveira Carvalho, 17, foi assassinado ontem(05) na rua Urano, no bairro Satélite, com um tiro nas costas. A informação de que a vítima tinha passagem pela divisão do menor, repassada pelo 11º Distrito, foi contestada pelos familiares e amigos. Os vizinhos preferem o silêncio.

?Tiraram a vida de um jovem cidadão. Todo fiel cristão ?conhece? ele aqui como do bem. Ele nunca viu drogas, a não ser pela televisão. Ele nunca botou um cigarro na boca e nunca tomou um copo de cerveja. Ele estudava e trabalhava?, afirmou um familiar do adolescente ratificando que o único percurso de Breno de Oliveira era de casa para a escola e vice-versa, além de ir ao trabalho que exercia como jardineiro.

A causa da morte do adolescente ainda é desconhecida para a polícia e para os familiares. O major John Feitosa assegura que a PM está efetuando as buscas para direcionar as investigações. ?A própria família nos passou de que ele poderia ter namorado com uma pessoa e quem atirou nele já teve também um caso com essa pessoa que acabou vitimando ele ontem.?

A apreensão de armas de fogo, de acordo com as estatísticas, tem sido outra preocupação para a polícia, segundo o Major. ?Só no final do mês de agosto, em dez dias, o 5º batalhão apreendeu quase doze armas de fogo. É um número muito elevado e essa penalidade pra quem tá com arma de fogo é muito baixa?. Segundo ele ?a arma é apreendida, a pessoa é presa e quando chega na Central de Flagrantes é posta em liberdade com pagamento de fiança?, conclui.

O representante da ONG MP3, Júnior, assegura que o maior problema da comunidade é a posse e utilização de armas. ?A gente sabe que tem muita gente alugando, vendendo e entregando armas para esses jovens? Júnior faz um apelo às autoridades civis e militares para ?que o empenho seja maior na descoberta da fonte de distribuição das armas?, pois, segundo ele, ?as armas estão entrando na comunidade por meio de agentes públicos?.

?Eu queria convidar a inteligência da Polícia Civil e da Polícia Militar para fazer uma investigação! Tem alguém levando drogas, armas e balas para vender no troca-troca e ninguém está fazendo nada.? Ele conclui dizendo que ?todo mundo sabe quem está fazendo isso, mas não estão fazendo nada.?

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