As investigações que giram em torno da morte do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Alves, em abril de 2013 ainda continuam sem definições. Inconformada com a falta de respostas, a viúva, Sandra Alves, pede urgência nos resultados e faz um apelo às autoridades do Piauí no sentido de reconhecerem o caso como prioridade.
?Eu vim aqui hoje fazer um apelo para a autoridade máxima do Estado para que ela venha pedir prioridade e agilidade no caso do meu esposo, e que ele venha falar por esta família que está angustiada e sem dormir?.
Ao fazer o apelo, Sandra Alves diz estar preocupada com o silêncio do Estado. Segundo ela, o secretário de Segurança afirmou que 95% do caso já estão concluídos e que nada alteraria os resultados do inquérito.
Para o delegado Igor, da Polícia Civil, já é possível ter uma dimensão do que possa ter ocorrido, mas os resultados somente poderão ser divulgados com as provas técnicas que compõem o inquérito. ?Desde o início tenho me colocado à disposição da família e do advogado. A família tem sede de justiça e nós também. Nós temos várias provas dentro do inquérito policial, mas a gente precisa também de provas técnicas. Eu já tenho uma dimensão do que possa ter ocorrido; várias situações que foram postas em dúvida, eu já tenho o resultado, portanto, eu não posso divulgar esse resultado enquanto estou na pendência de um laudo técnico.?
O gerente foi assassinado quando foi feito de escudo pelos assaltantes do Banco do Brasil na estrada que liga os municípios de Miguel Alves e Porto do Piauí ocasião em que foram apreendidas armas e o dinheiro roubado do banco. A atuação ousada e criminosa foi captada pelo sistema de filmagens da agência. A complexidade do caso gira em torno da origem da bala que matou o gerente, se saiu de uma arma dos bandidos ou da polícia.