Mortes brutais, estupros e até desaparecimentos: 12 crimes que chocaram o Brasil - CASO ELIZA SAMUDIO

Esses casos continuam sendo lembrados e provocam debates sobre temas como violência doméstica e a proteção de crianças - CASO ELIZA SAMUDIO

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CASO ELIZA SAMUDIO

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Eliza Samudio desapareceu em 2010, aos 25 anos, e seu corpo nunca foi encontrado. Ela era modelo e mãe do recém-nascido filho do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, que na época não reconhecia a paternidade da criança. 

Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza, além de sequestro e cárcere privado do filho, Bruninho.

CRONOLOGIA DO CASO

  • 2008 ou início de 2009: Bruno, casado, conhece Eliza em um churrasco na Cidade do Rio de Janeiro. Os dois começam um relacionamento extraconjugal.
  • 21 de maio de 2009: Eliza engravida.
  • 13 de outubro de 2009: O conturbado relacionamento entre Bruno e a modelo Eliza Samudio tornou-se público
  • 10 de fevereiro de 2010: Nasce o filho de Eliza. Bruno não reconhece a paternidade. Segundo o advogado Jader Marques, advogado do pai de Eliza, ela move um processo na Justiça para Bruno reconhecer a paternidade do filho e pagamento da pensão.
  • 6 de março de 2010: Com o objetivo de apaziguar a situação do amigo Adriano, quando o atacante brigou com sua ex-noiva, Joana Machado, na Favela da Chatuba, Bruno questionou os repórteres: "Quem nunca saiu na mão com a mulher?".
  • 4 de junho de 2010: É o último contato feito pela família segundo o advogado Jader Marques. Amigas de Eliza contam que ela iria até Minas Gerais para conversar com Bruno, a pedido dele. A partir daí, ela não contata mais ninguém.
  • 5 de junho de 2010: Último jogo oficial de Bruno com a camisa do Flamengo. Na ocasião, o rubro-negro carioca perdeu por 2 a 1 para o Goiás pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano.
  • 10 de junho de 2010: Eliza é supostamente assassinada por Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola".
  • 24 e 25 de junho de 2010: Pelo 181 (Disque-Denúncia), a polícia recebe denúncias de que Eliza teria sido agredida, morta, e suas roupas queimadas, e o corpo teriam sido ocultado em um sítio do atleta Bruno em Esmeraldas, Minas Gerais. Desde então o sítio é vigiado.
  • 25 de junho de 2010: Dayanne de Souza, mulher de Bruno, presta depoimento juntamente a dois funcionários do sítio. Dayanne é autuada e detida por subtração de incapaz e depois liberada.
  • 26 de junho de 2010: O filho de Eliza é encontrado pela policia na madrugada do dia 26 na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
  • 7 de julho de 2010: A prisão preventiva de Bruno e de mais 7 pessoas foram expedidas pela Justiça de Minas, e o mandado de internação do adolescente que prestou depoimento no dia anterior. 
  • 9 de julho de 2010: Bruno e os outros suspeitos no desaparecimento de Eliza Samudio são mantidos presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.
  • 15 de julho de 2010: O Flamengo decidiu, após reunião de sua comissão jurídica, demitir Bruno por justa causa.
  • 30 de julho de 2010: Inquérito entregue. Bruno, Macarrão, Bola, e mais seis pessoas são indiciados.
  • 29 de outubro de 2010: Exame de DNA solicitado pelo advogado José Arteiro Cavalcante Lima, representante da mãe de Eliza, comprova que Bruno é pai do filho de Eliza.
  • 19 de novembro de 2012: Início do julgamento dos réus.
  • 24 de novembro de 2012: Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", é condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, a 5 anos de prisão por participação no crime.
  • 8 de março de 2013 - Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Dayanne foi absolvida.
  • 27 de abril de 2013 - Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão pelo crime. A pena determina 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio e mais três anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver.
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