Em 2002, Suzane von Richthofen planejou o assassinato de seus próprios pais com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos, e do cunhado, Cristian Cravinhos. O crime ocorreu em São Paulo e foi inicialmente registrado como latrocínio — roubo seguido de morte. No entanto, as investigações logo apontaram para os três, que acabaram confessando o assassinato.
O julgamento ocorreu em 2006, resultando na condenação de Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos e 6 meses de prisão, enquanto Cristian Cravinhos recebeu uma pena de 38 anos e 6 meses de prisão.
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REPERCUSSÃO POLÍTICA
Após o caso von Richthofen ter vindo a público, o deputado federal Paulo Baltazar (PSB–RJ) elaborou projeto de lei que impede que condenados por crimes contra familiares tenham acesso ao espólio da(s) vítima(s). O projeto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em abril de 2006, e aguarda aprovação no Senado. Na mesma oportunidade, também foi aprovado o Projeto de Lei 141/2003, do mesmo autor, que tramitava em conjunto, e que exclui da herança quem matar ou tentar matar o cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente.