Sob forte press?o e em um placar bastante apertado, por 16 a 15, o Conselho Especial do Minist?rio P?blico Estadual (MPE) dediciu vitaliciar ? manter no cargo p?blico de promotor de justi?a - Thales Ferri Schoedl. Ele ? acusado de ter assassinado Diego Mendes Modanez, em 30 de dezembro de 2004, ap?s um desentendimento na Riviera de S?o Louren?o, em Bertioga. Thales tamb?m ? acusado de ter atirado contra Felipe Siqueira Cunha de Souza, de 21 anos.
Com a decis?o, o conselho beneficia o promotor, que n?o poder? ir a j?ri popular no caso do assassinato do jovem. A decis?o frustrou a expectativa dos pais do garoto, que antes do resultado afirmaram ao estadao.com.br estar confiantes numa decis?o que levasse o promotor a responder pelos crimes em j?ri popular.
A decis?o em torno do vitaliciamento de Schoedl deveria ter sido tomada em 15 de agosto, mas uma falha na distribui??o dos documentos para procuradores do ?rg?o Especial do Minist?rio P?blico Estadual adiou para esta quarta-feira o julgamento.
O crime ocorreu na sa?da de uma festa na Riviera de S?o Louren?o, em Bertioga, no litoral de S?o Paulo. Segundo o advogado da fam?lia das v?timas, Pedro Lazarini, a decis?o favoreceu a defesa do promotor, pois ele pode ser julgado em foro privilegiado por n?o ter perdido o cargo. "Eles sabem que l? (no ?rg?o Especial do Tribunal de Justi?a de S?o Paulo) a tese da leg?tima defesa ser? acolhida. Primeiro porque foi afastada a qualificadora (de motivo torpe) e tamb?m porque alguns desembargadores j? se manifestaram favor?vel sobre essa tese", explicou Lazarini.
Desde o crime, Schoedl ficou afastado das atividades da promotoria, mas continua a receber o sal?rio de R$ 10.800. O promotor disparou 12 tiros contra Modanez e Souza. Em depoimento ele declarou que voltava para casa com a namorada Mariana Uzores Batoleti, ent?o com 19 anos, quando um grupo de mais de dez rapazes passou a olhar para a mo?a. Schoedl afirmou ainda que agiu em leg?tima defesa.