Mulher de 30 anos morre durante procedimento em clínica no Rio de Janeiro

A Polícia Civil iniciou as investigações acerca da morte de Amanda que, ainda segundo o marido, a clínica não o procurou para informar o que causou o óbito.

Amanda da Silva Barros | FOTO: Reprodução
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Nesta quinta-feira (9), a auxiliar administrativa Amanda da Silva Barros, de 30 anos, morreu na mesa de cirurgia quando se submetia à implantação de um balão gástrico,  na clínica particular Endoscorpos, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo a família, ela não enfrentava problemas de saúde e estava bem antes do procedimento. A mulher  deixa marido e 3 filhas.

“A gente veio de manhã para fazer o pagamento do Pix para ela fazer [o implante]. Ela entrou bem e vai sair num rabecão. Eles nem levaram ela para algum hospital; chamaram o Samu e não avisaram nada para a gente”, disse o marido.

O QUE SE SABE?

A Polícia Civil iniciou as investigações acerca da morte de Amanda que, ainda segundo o marido, a clínica não o procurou para informar o que causou o óbito: “Na minha cabeça é como se eu tivesse feito um Pix de quase R$ 10 mil para matarem minha mulher. É muito difícil”. A unidade apenas informou que a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória. 

O QUE DIZ A POLÍCIA?

“Aparentemente, a clínica e a médica estavam regulares, mas isso tudo vai ser verificado com os órgãos competentes”, disse o titular da 72ª DP, o delegado Fabio Luiz da Silva Souza.

A Polícia Civil vai apurar se o estabelecimento tinha condições de fazer o procedimento e se a médica tinha aptidão para a implantação do balão gástrico - O balão preenche uma parte do estômago, auxiliando no controle nutricional, aumentando e prolongando a saciedade.

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