O suposto caso de estupro de uma mulher de 44 anos por quatro jogadores do Vitória não será definido nesta segunda, informou a delegada Márcia Rejane Vieira Marcone, da Delegacia da Mulher de Curitiba. Nesta manhã, a suposta vítima prestou depoimento prévio e foi encaminhada para realizar exame de corpo e delito.
"Só terei uma definição dentro de dez a 15 dias, quando sai o resultado do exame bioquímico. Seria prematuro e irresponsável afirmar se houve ou não o crime e dar uma definição agora. Ainda faltam provas", disse a delegada.
Segundo Márcia Marcone, a mulher estava muito abalada. O depoimento foi confuso e, por vezes, contraditório. Por isso, será preciso obter outro depoimento da suposta vítima.
"Ora ela falava que dormiu e entraram no quarto, ora falava que foi para o quarto como os jogadores. Falou que eram duas pessoas, depois que eram três. O emocional pesa nessas horas, ela estava sem dormir. A encaminhamos para o hospital e depois ela prestará outro depoimento".
A delegada já solicitou imagens do circuito interno do hotel onde teria ocorrido o crime e também vai escutar os funcionários. Só após essa averiguação, o segundo depoimento da suposta vítima e com o resultado dos exames, será possível definir se alguém pode ser indiciado pelo crime.
Enquanto isso, a delegada não acha necessário que os jogadores e funcionários do Vitória sejam escutados. Ainda de acordo com Márcia Marcone, a mulher reconheceu um jogador do time rubro-negro ao ver imagens dos atletas no site do clube.
A delegação do Vitória já retornou a Salvador. No Twitter oficial, em resposta a uma torcedora, o clube informou que "não ocorreu nada. Simplesmente uma pessoa bêbada tentou se aproveitar de algo que não existiu. Ninguém teve contato com ela".