Uma funcionária pública se manifestou nas redes sociais e denunciou que foi estuprada e agredida por um adolescente de apenas 13 anos, no município de Feijó, no interior do Acre. Ela contou que estava dormindo em uma colônia de sua propriedade e do marido no dia 31 de agosto e acordou com o menor em cima dela e com um controle de televisão em suas partes íntimas. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
O QUE ACONTECEU?
Conforme a vítima, que não terá o nome divulgado, no dia, o marido precisou sair da colônia para comprar mantimentos e ela ficou sozinha. Foi quando, por volta de 14h30, o adolescente invadiu o quarto e a atacou com socos. Ela conta que o marido a encontrou desacordada.
“Acordei por um monstro em cima de mim, tirando minha roupa me espancando, tentei de todas as maneiras me defender, mas com um soco no olho não vi mais nada [...] meu marido me encontrou despida e com controle de TV dentro de mim [...] fizemos todos os procedimentos necessários, boletim de ocorrência, corpo de delito e encontraram 10 hematomas no meu corpo. Estou fazendo acompanhamento psicológico, mas mesmo assim tem sido dias escuros. Passei mais de um mês sem sair de casa devido às manchas roxas e com medo. Estou usando medicação forte e mesmo assim sempre tenho pesadelos com esse monstro”, relatou a funcionária pública em uma rede social.
O QUE DIZ A POLÍCIA?
O caso foi denunciado à Polícia Civil, e a Polícia Militar está em busca do suspeito, que é filho do caseiro da propriedade, segundo contou a mulher à Rede Amazônica Acre. A vítima explicou ainda que o rapaz era do convívio da família, e que até costumava estar com eles quando tomavam banho em um açude.
“Eu fiz aquele relato, não sabia que ia repercutir tanto, de forma nenhuma. Eu só queria que chegasse ao MP [Ministério Público]. Eu queria que alguém fizesse algo por mim, algo pelas mulheres. Tem várias mulheres caladas, sofrendo. E eu tenho o apoio do meu marido e dos meus filhos. Se não fosse por eles, eu não sei como estaria agora. Eu passei um mês sem sair de casa, tinha medo. Comecei a sair devagarinho com eles”, contou à Rede Amazônica Acre.