A estudante Juliana Rizzo que acusa o ex-marido Ricardo Penna Guerreiro, de 46 anos, de espancá-la e estuprá-la enquanto estava sob efeito de remédios divulgou um vídeo do que seria o momento do estupro ocorrido dentro da residência do casal em Praia Grande, litoral de São Paulo.
A vítima, de 34 anos, revelou ter começado a se medicar após a série de agressões sofridas, uma depressão pós-parto e, principalmente, depois da morte da mãe.
“Eu ficava dopada por conta desses remédios, passava muito mal e ele se aproveitava disso. Mantínhamos uma relação de marido e mulher, mas ele passou a gostar de me ver dopada, de me ver resistindo em um ato de estupro", disse a vítima.
No post, que acabou ganhando grande repercussão nas redes sociais, a mulher fez um desabafo. "Estupro no casamento existe sim. Quando uma mulher não quer ou quando ela está dopada de remédios (como era o meu caso) é estupro. Diversas vezes fui violentada, machucada enquanto estava sob efeito de antidepressivos e ansiolíticos devido a toda depressão e crises de ansiedade que eu adquiri nesse casamento. Esse monstro me destruiu durante muito tempo. Nem a minha família imaginava a gravidade de tudo que eu vivia. Sentia vergonha, medo e, inclusive, nojo de mim mesma por estar tão fraca e adoecida. Mas eu me libertei. Deus é maior. Justiça", disse.
Ela conta que, após a morte da mãe, em 2021, os crimes aumentaram. "Foi quando eu comecei a sofrer estupros com muita frequência. Consegui as imagens e apresentei na delegacia”. Os registros foram feitos por câmeras de monitoramento instaladas por Ricardo no quarto do casal.