Uma britânica da região da grande Manchester está sendo julgada, acusada de assassinar a filha ao sufocá-la com um brinquedo de pelúcia. Helen Caudwell, 42 anos, teria matado Bethany, de três anos, em outubro do ano passado. Ela teria tentado cortar os pulsos em seguida.
Funcionária de um supermercado, Helen Caudwell estava se divorciando do marido, Miles Kennerly, quando ocorreu o incidente. A mãe nega as acusações de assassinato.
"Fiz algo estúpido"
Segundo a promotoria, a ré disse à família e amigos que estava com medo de perder a custódia da filha. A promotoria disse ainda que ela levava uma vida dupla e teria dito ao marido e a outro homem, Mark Davies, que ambos eram o pai da criança. Desde a morte foi confirmado que Davies era o pai.
Bethany foi encontrada morta no dia 3 de outubro, depois que uma colega de trabalho de Helen Caudwell, Kath Shaw, ligou para saber por que ela não tinha aparecido para trabalhar. Ela respondeu: "Não vou ter mais trabalho, fiz algo estúpido, sufoquei Beth", disse a promotoria.
A colega correu para o apartamento de Caudwell com o gerente do supermercado onde as duas trabalhavam e encontrou-a com toalhas amarradas em seus pulsos. Ela gritava: "Não podia deixar que ele a levasse", enquanto os dois procuravam a menina pela casa. Bethany foi encontrada morta em um quarto, no andar de cima.
Saliva e sangue
Um porquinho de pelúcia da menina estava ao lado do corpo. No boneco, havia saliva e sangue da menina. Segundo o promotor Ray Wrigglesworth, "este brinquedo foi pressionado sobre o rosto dela, quando ela usava uma chupeta". Segundo ele, a mãe sufocou a filha durante a noite "intencionalmente".
Segundo a promotoria, Helen Caudwell havia dito à própria mãe, naquela noite, que queria se matar. "Mas a promotoria afirma que, depois de matar a própria filha, ela não teve coragem de se matar", disse o promotor.
Um bilhete suicida para o ex-marido foi encontrado no apartamento, dizendo: "não agüento a idéia de que ele pode ficar com Beth e tornar sua vida miserável, como tornou a minha". "Ele não pode mais nos machucar."
A ré disse à polícia que encontrou a filha morta na cama com ela, e que ela deve ter rolado sobre a menina durante a noite, sufocando-a acidentalmente.
Seus advogados de defesa vão argumentar que ela sofreu de uma "anormalidade mental", disse o promotor.