Mulher é agredida com chutes e socos durante show em Brasília

A vítima pegou pontos na cabeça.

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Uma mulher foi agredida com chutes e socos por um homem durante um festival de música sertaneja na noite deste sábado, em Brasília. A publicitária Yara Pereira de Abreu, de 26 anos, conta que minutos após defender uma outra jovem, foi atacada pelo agressor, jogada no chão e atingida com chutes e socos no rosto. Por conta da violência, Yara foi levada a um hospital, onde levou cinco pontos para costurar o rosto, perto de seu olho direito.

"O que o irritou foi o fato de mulheres estarem defendendo outra pessoa. Ele ficou muito irritado, se sentiu agredido. Quando eu fui ao banheiro, ele se sentiu no direito de me agredir porque deve ter achado que eu tinha tirado a masculinidade dele", contou Yara.

Ela conta que chegou ao estacionamento do Estádio Mané Garrincha, por volta das 19h50. Logo ao chegar, ela e sua mulher foram atingidas por bebida devido a confusões no local. Quarenta minutos depois, Yara viu quando uma jovem foi tirar satisfação com um homem que tinha jogado um copo de cerveja nela.

"No momento em que ela se direcionou até ele, o mesmo foi em sua direção na intenção de agredi-la. Neste momento estávamos acompanhando a situação a poucos metros de distância e nos aproximamos para apaziguar e defender a mulher que estava sofrendo agressão, por fim conseguimos apartar a discussão; afinal não havia nenhum segurança próximo e tão pouco quando solicitamos, e nos distanciamos para acalmá-la", relatou Yara em um post no Facebook.

Minutos após defender a jovem, Yara e a mulher foram abordadas pelo homem que havia tentado agredir a jovem. Ao reconhecê-las, o agressor começou a xingá-las e, ao perceber que havia sido ignorado, agrediu a mulher de Yara, que foi defendê-la de um soco que ela iria levar pelas costas. Ao tentar proteger a mulher, Yara conta que foi agredida com chutes e socos no rosto. Como não havia seguranças, as duas foram defendidas por amigas.

"É evidente que um ser humano desses saiu intencionado de casa, e procurou pessoas 'socialmente vulneráveis' , afinal não fui a primeira a ser agredida por ele (...). Confesso que por vários momentos me peguei pensando que talvez eu fosse a culpada pela situação, afinal se não tivesse defendido a outra moça que estava sendo agredida antes de mim nada disso haveria acontecido, porém, se não fosse eu seria qualquer outra mulher, qualquer outra pessoa agredida gratuitamente", concluiu o relato.

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