Mulher é morta 6 dias após postar mensagem que irritou criminosos

Ela foi espancada, torturada, esquartejada e queimada.

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Uma mulher identificada como Helen Alves de Oliveira, foi assassinada depois que publicou em uma rede social uma mensagem que não agradou os traficantes do Complexo do Caju, na zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informações, a ordem para matá-la veio do chefe da região, que está preso.

Helen publicou na sua rede social dizendo que um traficante armado em um ponto de vendas de drogas assume o risco de morrer em confronto com policiais.

A ordem veio seis dias depois, após ser condenada à morte pelos criminosos, ela foi espancada, torturada e esquartejada. Depois disso, seu corpo foi queimado, o que dificultou ainda mais a identificação.

De acordo com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), o responsável por ordenar a morte de Helen foi o traficante Luiz Alberto Santos de Moura, conhecido como Bob do Caju, considerado o chefe do crime na área.

Além dele, outras seis pessoas foram denunciadas por homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, além do crime de ocultação de cadáver.

Entre estes acusados está uma mototaxista que ficou responsável por monitorar os passos da vítima e passar para os assassinos. O MP-RJ pediu a prisão preventiva dos sete acusados e espera uma posição da Justiça.

“Infelizmente, esse monitoramento do tráfico de drogas chegou ao nível eletrônico, das redes sociais. E hoje essas pessoas que são dominadas pelo tráfico, pela criminalidade, não podem nem manifestar o seu descontentamento pela violência brutal dos traficantes. Porque eles reforçam mais essa brutalidade, cometendo esse crime bárbaro. O que reforça esse império do silêncio que vigora nas nossas comunidades fluminenses”, explicou o promotor Sauvei Lai.

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