Mulher é suspeita de matar namorado e conviver com o corpo por vários dias

Polícia do Rio investiga morte de empresário e aponta namorada como suspeita de envenenamento e convivência com o corpo por três dias. Imagens de câmeras revelam últimos momentos e atividades suspeitas.

Luiz Marcelo Antônio Ormond e Júlia Andrade Cathermol Pimenta | Reprodução
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A Polícia do Rio de Janeiro está investigando a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. O corpo dele foi encontrado por bombeiros , em avançado estado de decomposição, no apartamento onde morava no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, no dia 20 deste mês. 

ÚLTIMAS IMAGENS DO EMPRESÁRIO VIVO

Imagens do circuito interno revelaram os últimos momentos do empresário com sua namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, antes de sua morte e dá novas pistas sobre a motivação da morte. A polícia aponta a namorada como a principal suspeita de ter planejado e envenenado o namorado..

IMAGENS INCLUÍDAS NA INVESTIGAÇÃO

As filmagens divulgadas pelo g1 mostram o casal no elevador do edifício onde residiam, com Luiz Marcelo carregando um prato e Júlia oferecendo uma cerveja, antes de se beijarem. Minutos depois, Luiz Marcelo parece demonstrar sinais de mal-estar, apoiando-se no espelho do elevador e tossindo sem parar. O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado três dias depois dos eventos registrados nas imagens, após os vizinhos sentirem um forte odor proveniente do apartamento.

O QUE APONTAM AS INVESTIGAÇÕES?

As investigações revelaram uma série de atividades suspeitas por parte de Júlia nos dias seguintes à morte de Luiz Marcelo. Imagens de câmeras de segurança mostram Júlia colocando itens no porta-malas do carro da vítima e deixando o prédio com o veículo no sábado seguinte à morte. No domingo, ela é vista na academia do prédio e posteriormente na portaria, carregando uma mala e duas bolsas.

NECROPSIA

O laudo necroscópico revelou que o corpo de Luiz Marcelo estava em avançado estado de decomposição, tornando difícil determinar a causa exata da morte. No entanto, foram encontrados vestígios de líquido achocolatado em seu sistema digestivo, indicando a possível ingestão de um brigadeiro envenenado. A polícia também descobriu a presença de um analgésico forte na cena do crime, além de evidências de que Júlia havia adquirido medicamentos controlados dias antes da morte de Luiz Marcelo.

NAMORADA É SUSPEITA

A Polícia acredita que a namorada conviveu com o cadáver durante todo o fim de semana. Em depoimento à polícia, ela foi fria, alegando que Luiz serviu o café da manhã dela na segunda-feira de manhã, o que foi contradito pela necropsia. Ela chegou a prestar depoimento, mas não foi presa e já é considerada foragida.

“É um caso aberrante porque evidencia extrema frieza. Ela teria permanecido no interior do apartamento da vítima, com o cadáver, por cerca de 3, 4 dias. Lá ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, ela teria inclusive descido para a academia, se exercitado, retornado para o apartamento onde o cadáver se encontrava”, diz o delegado Marcos Buss, da 25ª DP (Engenho Novo).

MAIS SUSPEITOS

Além de Júlia, Suyane Breschak é apontada como uma possível cúmplice no crime. Suyane foi presa e transferida para o Rio de Janeiro, onde alega ser inocente. Enquanto isso, as investigações continuam em andamento, com a polícia considerando o caso como um crime premeditado.

Com informações do g1

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