Mulher era estuprada pelo seu ex quando tinha ataques epilépticos

O homem colocou a ex-mulher em uma valeta, jogou terra por cima e, ainda, colocou alguns pedaços de madeira com espinho na “cova”.

Homem estuprou e enterrou viva a ex-mulher | Reprodução
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O homem acusado de estuprar e enterrar viva a ex-mulher em Jacobina, a 330 km de Salvador, afirmou que todas as três vezes que violentou Ione da Silva Araújo, de 32 anos, foi durante ataques epilépticos da vítima. Leandro Severo da Silva, 37, disse que quando a mulher fica assustada ou sente o cheiro de cachaça ela sofre as crises de epilepsia.

Na segunda-feira (21), a mulher foi surpreendida pelo ex-marido, que estava com uma faca, quando saia de casa no povoado de Caatinga do Moura. Segundo a delegacia da cidade, a mulher foi levada para um pasto, onde foi agredida e sofreu a violência sexual. O homem ainda introduziu uma madeira nas partes íntimas da vítima, que acabou quebrando em três partes. Ione teve as mãos e pés amarrados e foi enterrada viva.

O homem colocou a ex-mulher em uma valeta, jogou terra por cima e, ainda, colocou alguns pedaços de madeira com espinho na "cova". Ione disse que se balançou embaixo da terra, se jogou para o lado e conseguiu sair do buraco. A mulher foi se arrastando e ficou perto de uma bananeira. Ione não conseguia gritar por socorro, pois estava amordaçada e com os braços amarrados. Ela disse que ficou das 6h até meio-dia dentro do buraco.

A mulher foi socorrida por parentes e encaminhada para um hospital em Jacobina e em seguida prestou queixa contra o ex-marido, que foi preso em flagrante.

Silva chegou a rir quando foi questionado sobre o motivo do crime. O acusado alegou que não se lembrava do que tinha acontecido, pois estava alcoolizado. Mas diz que sente raiva da ex-esposa, pois foi traído por ela.

Nos últimos nove meses, a mulher foi violentada mais duas vezes pelo ex-marido. A primeira em fevereiro e a segunda, em julho, quando Silva a violentou, jogou gasolina e tentou atear fogo em Ione. Ele foi preso, mas liberado pela Justiça na época.

O acusado disse ainda que quem comete um crime tão violento como esse merece morrer com a cabeça cortada.

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