Uma idosa de 91 anos passou mal e morreu durante um voo com destino ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, nesta terça-feira (7). O avião saiu de Fort Lauderdale, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, e o corpo da passageira ficou sentado na cadeira da aeronave durante todo o trajeto.
De acordo com a BHAirport, empresa que administra o aeroporto, o voo AD8733, da Azul Linhas Aéreas, saiu da Flórida por volta de 21h no horário local, e pousou em Minas Gerais, às 8h desta terça. A Azul informou que a mulher passou mal durante a viagem, e a morte foi constatada quando o avião ainda estava no ar.
Testemunhas relataram que a passageira, que teve seu nome preservado, "dormiu e não acordou". De acordo com a Polícia Federal (PF), a equipe de Atendimento Médico de Urgência do aeródromo foi acionada e confirmou a morte da idosa em terra. Antes disso, o médico da aeronave havia constatado o óbito.
A idosa estava acompanhada apenas de um homem de 23 anos, namorado da neta dela, que não estava no voo. A Polícia Federal prestou o atendimento e liberou o corpo para o rabecão da Polícia Civil, que encaminhou para o Instituto Médico Legal (IML).
A causa da morte da idosa ainda é desconhecida e está sendo investigada pela Polícia Civil. O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) não prevê procedimentos específicos para casos como esse. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) esclarece que, de acordo com a lei, cabe ao piloto, autoridade máxima em comando durante o voo, a decisão sobre os processos a serem adotados.
A lei ainda prevê responsabilidade do transportador em caso de morte ou lesão do passageiro, exceto em casos que isso decorra do estado de saúde ou por "culpa da própria pessoa".