Mulher transexual, de 54 anos, foi sequestrada, feita refém e violentada sexualmente por dois homens, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A vítima foi agredida e ainda teria sido obrigada a praticar relações sexuais com um cachorro, durante o ataque. O caso veio à tona na quinta-feira (24), quando ela precisou ser internada por conta de uma infecção nas partes íntimas.
De acordo com um servidor público, de 60 anos, amigo e quem socorreu a vítima, a violência na última sexta-feira (18), na região da Vila Sobrinho, mas por vergonha a vítima ficou em silêncio.
"Só que ontem ela não aguentou mais e passou mal”, conta.
Conforme apurado pela reportagem, a transexual seguia a pé pela Rua Tietê, quando foi abordada por dois homens e colocada dentro de um veículo vermelho, possivelmente um Gol. Ela foi encapuzada e levada até uma residência. No local, ela foi espancada e, segundo a própria vítima, obrigada a praticar relações com um cachorro. Depois do abuso, ela teria sido deixada próximo ao Cemitério Santo Amaro. O crime teria ocorrido pela manhã.
Os amigos da vítima só souberam do caso nesta quinta-feira (24), quando ela foi procurada para ir a um aniversário. “Ele falou para uma amiga que estava em casa, mas não estava conseguindo nem levantar as pernas. Então essa amiga foi lá e levou ela para casa, mas ela continuou deitada até que revelou o que havia acontecido”, detalha.
O servidor levou a transexual para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Almeida, por volta das 22h de ontem, onde ela foi diagnosticada com uma infecção. Devido a gravidade do quadro clínico a transexual foi encaminhada às 17h30 de sexta-feira (25), para o Hospital Universitário de Campo Grande, onde deve passar por um cirurgia, ainda esta noite. Ela está consciente, mas bastante abalada emocionalmente.
Segundo o hospital, a mulher está em observação na enfermaria da clínica cirúrgica. "Como ela foi agredida também será avaliada por ortopedistas e equipe de bucomaxilos", completou a unidade de saúde, via assessoria de imprensa.
As informações são do site Campo Grande News.