O advogado Nazareno Thé, afirmou na tarde desta terça-feira, 25, à Rede Meio Norte, que Maria Francisca, mulher que matou por envenenamento o policial militar Antonio Carlos da Silva Rocha na noite do último domingo, 23, escolheu a pior maneira de se livrar do esposo.
A acusada descreveu na Delegacia de Homicídios ao delegado Francisco Bareta os detalhes do ocorrido. Segundo o advogado, a acusada é possuidora de uma conduta nociva à sociedade.
?Algumas condutas são proibidas pelo estado porque são nocivas na convivência social. Como ela matou com veneno, ela é uma qualificadora. A pena é de 12 a 30 anos. O grau de parentesco é um agravante por ser esposa da vítima", disse Nazareno Thé.
Apesar de um atenuante sobre a acusada, o advogado assegura que nada pode abrandar sua pena. ?Sobre ela existe um atenuante que é a confissão do crime, fora disso nada pode abrandar a pena dela. O que existe é um motivo egoístico. Isso não pode segmentar ou amenizar a sua conduta.?
Maria Francisca foi presa na manhã desta segunda-feira, 24. Os policiais civis a encontraram na residência de uma vizinha e logo confessou que matou o marido por traição usando veneno para ratos em um chocolate. Maria Francisca diz que somente cometeu o homicídio porque não queria dividir o esposo com outra mulher.
O inquérito está sendo concluído pela Delegacia de Homicídios e, em seguida, será encaminhado à Delegacia da Vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina.