'Não dói o útero e sim a alma', diz menor vítima de estupro no Rio

Um dos acusados mantinha relacionamento de 3 anos com a vítima.

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A menor de apenas 16 anos que foi vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no sábado dia 21, voltou a fazer um desabafo nas redes sociais. A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão de quatro homens suspeitos de envolvimento no estupro. O caso ganhou repercussão após fotos e vídeos da vítima violentada serem publicados na internet pelos agressores, que ironizaram o crime.

"Todas podemos um dia passa e por isso .. Não, não dói o útero e sim a alma por existirem pessoas cruéis sendo impunes !! Obrigada ao apoio", disse a adolescente que em uma publicação anterior agradeceu ao apoio: “Venho comunicar que roubaram meu telefone e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal”.

De acordo com a polícia, Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, e Michel Brazil da Silva, de 20 anos, são suspeitos de divulgar as imagens da vítima na internet. Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, tinha um relacionamento com a adolescente e teria participação direta no crime.

“Um deles é namorado dela, tinha sido namorado dela, que ela conheceu na escola. E isso foi uma vingança dele. Ele fez isso com ela e chamou mais 30 para fazer o mesmo. O pai dela nem aguenta falar que chora muito. Um ser humano que é capaz de fazer isso com uma menina de 16 anos só, cheia de sonho, né? E eles fazem isso. A família está assim, sem palavras”, disse um familiar. 

A adolescente de 16 anos foi estuprada no sábado (21), em uma comunidade da Zona Oeste. Em depoimento à polícia, ela disse ter ido à casa de Lucas Perdomo, com quem ela se relacionava há três anos, e de se lembrar de estar a sós na casa dele. Depois, se lembra apenas de acordar no domingo, em outra casa na mesma comunidade, dopada, nua e com 33 homens armados com fuzis e pistolas.

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