'Não sinto nada', diz carrasco que já executou mais de 200 pessoas

No ataque ao quartel-general do Exército, ele matou mais de 200.

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O premiê paquistanês, Sabir Masih, de 32 anos, causou polêmica após afirmar que executar condenados é apenas um trabalho  que faz parte de uma tradição familiar. O carrasco, disse não sentir nada.

"Eu não sinto nada. É uma tradição familiar. Meu pai me ensinou como fazer o nó do enforcado e me levou com ele para presenciar algumas execuções quando eu estava para ser contratado", revelou. 

Com frieza, Sabir detalha como foi sua primeira execução, ocorrida no ano de 2007. "Só fiquei nervoso para fazer um bom nó. Mas o vice-diretor da prisão me deixou treinar antes. E quando o carcereiro me deu um sinal com a mão, me concentrei e não vi o condenado cair."

No Paquistão, os carrascos  são encarregados pelas execuções e passa de geração para geração. No ataque ao quartel-general do Exército em Rawalpindi, Sabir executou pelo menos 200.

"Executar é a profissão da minha família. Meu pai era carrasco. Seu pai também era carrasco, assim como o pai dele e o avô, desde os tempos da Companhia Britânica das Índias Orientais (antiga empresa britânica de comércio com a Índia)", disse. 

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