“Não temos pista”, diz mãe de psicóloga desaparecida sexta

Nesta segunda, polícia volta ao último lugar em que ela foi vista.

Mãe de Karen. | Reprodução Globo
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"A minha angústia é que não temos nenhuma pista da Karen", disse Sônia Tannhauser, mãe da psicóloga desaparecida desde a última sexta (31) no Rio. Sônia falou com o G1 na manhã desta segunda (3) e afirmou que a polícia vasculhou os poços do prédio e não encontrou nada que ajudasse na investigação.

"Karen sempre foi uma menina certinha. Nunca tivemos problema. A polícia vasculhou o prédio, o poço, terraço, e não encontrou nada. Nos dividimos e procuramos pela Karen na Lagoa, Leblon, na cachoeira do Horto e também não encontramos nada", contou ela.

Polícia volta ao último local em que Karen foi vista

Ainda segundo Sônia, a família esteve em hospitais e no IML nesta segunda, e nada foi constatado. "Eu só peço que, se alguém estiver com ela, que entre em contato conosco que nós iremos buscá-la", acrescentou.

A família fez o registro na 15ª DP (Gávea). Na manhã desta segunda-feira (3), a delegada Bárbara Lomba, responsável pela investigação, voltou ao prédio em que mora a família, último local onde Karen foi vista.

?Iniciamos a investigação. Vou checar informações mas ainda não tenho nenhuma linha de investigação. Vamos analisar a perícia e quem tiver pistas, por favor, ligue para o número 2232-2908 ou para o disque-denúncia?, disse Lomba, que deixou a delegacia acompanhada do pai de Karen, Roberto Tannhauser.

Sumiço

Karen Tannhauser, de 37 anos, foi vista pela última vez por volta das 14h de sexta no prédio onde mora, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Parentes e amigos espalharam cartazes com a foto de Karen pelas ruas do bairro e fazem campanha na internet.

De acordo com o pai de Karen, o cirurgião dentista Roberto Tannhauser, de 69 anos, as câmeras de segurança do prédio registraram o momento em que a psicóloga entra sozinha no prédio. No entanto, ele afirmou que não há imagens da saída dela. Como a portaria principal está em obras, o acesso é apenas pela garagem. A outra forma, segundo a família, seria só pulando um muro.

Roberto contou que, na manhã do dia 31, Karen e a mãe foram juntas a um shopping na Gávea, também a Zona Sul. O namorado da psicóloga buscou as duas, deixando a sogra no Leblon, e seguindo com Karen para almoçar. Depois, ainda de acordo com o pai, o namorado a deixou na frente do edifício e foi embora. Karen entrou no prédio e não foi mais vista.

Celular e documentos estavam em casa

Segundo a mãe da psicóloga, o celular e os documentos da filha foram deixados em casa. Segundo ela, os policiais também vasculharam outros apartamentos.

?A gente não sabe o que aconteceu. Fizemos cartazes e espalhamos pelas ruas. Está todo mundo nesse barco horrível esperando por um mar melhor?, completou.

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