O influenciador fitness Renato Cariani, é acusado pela Polícia Federal por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Após a conclusão do inquérito, ele usou a rede social para falar sobre o caso, no vídeo ele diz: “Não vai tirar minha alegria”, ressaltando que estava prestes a receber um prêmio e que a situação não lhe abalaria.
A investigação indiciou Renato, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth por tráfico equiparado, associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Os três amigos respondem aos crimes em liberdade. As defesas do influenciador e de sua amiga já negaram as acusações. A reportagem tenta contato com a defesa de Fábio.
O relatório final da Polícia Federal foi divulgado nesta terça-feira (30) pela TV Globo e pelo g1. No mesmo dia, Renato postou um vídeo em seu Instagram, onde tem mais de 7 milhões de seguidores, para comentar o assunto. As declarações foram feitas após Renato receber, pelo segundo ano consecutivo, o prêmio iBest de melhor influenciador fitness do Brasil. Ele unificou os títulos pelos votos populares e do júri técnico na premiação dos melhores influenciadores digitais de 2023, realizada na noite desta terça em São Paulo.
"A única novidade que tem... Isso não aconteceu hoje, tá? Dia 10 de janeiro já, a Polícia Federal já encerrou as investigações. E agora cabe à Justiça entender se ela tem ou não material suficiente para oferecer pra isso... pra transformar num processo. E aí então começa o processo pra avaliar quem são os culpados, os grandes responsáveis e quem não são", afirmou Renato. "Mas esse indiciamento já tinha acontecido há muito tempo e a imprensa resolveu notificar novamente, não sei por quê. Mas não vai tirar a minha alegria do meu prêmio que vocês, graças a vocês eu tive a honra de conquistar".
De acordo com a Polícia Federal, Renato, Fabio e Roseli falsificavam notas fiscais de vendas de insumos da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda. para multinacionais farmacêuticas. Os produtos não seguiam para essas empresas, sendo desviados para a fabricação de cocaína e crack. Essas drogas abasteciam uma rede criminosa de tráfico internacional liderada por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Renato e Roseli são sócios da Anidrol e, segundo a PF, tinham conhecimento e participação direta no esquema criminoso, comprovado por interceptações telefônicas autorizadas judicialmente que registraram conversas e trocas de mensagens.