Neto de 4 anos teria ajudado avó em tortura conta mulher

“Ela (agressora) queria que a vítima confessasse que mantinha um caso com o ex-marido dela“

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O delegado Jader Biazon, titular da delegacia de Agudos, cidade a 313 km de São Paulo, considerou nesta quinta-feira (12) repugnante o fato de uma mulher ter chamado o neto de 4 anos para participar de uma sessão de tortura na quarta. A vítima era amiga da agressora e teve o cabelo cortado, as mãos amarradas e as pontas de cinco dedos decepadas. Para a polícia, o motivo do crime é ciúme.

?Ela (agressora) queria que a vítima confessasse que mantinha um caso com o ex-marido dela. Eles se separaram há três meses?, contou Biazon. Em seguida, completou: ?o que mais causa repugnância é o fato de o neto de 4 anos da autora ter participado. Ele ficou com uma faca apontada para a vítima e achava que aquilo era uma brincadeira?.

A polícia de Agudos ainda não encontrou a autora do crime, que torturou a ex-colega por duas horas. Em entrevista após ser agredida, a mulher contou que as duas eram bem próximas. ?Ela era uma irmã para mim. Eu tinha uma verdadeira adoração por ela. Largava tudo na minha casa para ir cuidar dela. Não sei te descrever o sentimento que estou. Essa pessoa é um monstro?, disse na ocasião.

De acordo com o delegado, a autora do crime tem 53 anos e é dona de casa. Biazon ouviu informalmente o ex-marido dela. Segundo o policial, ele negou envolvimento com a mulher torturada, que também alegou não ter envolvimento amoroso com o homem.

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