'Nossa vida parou', diz mãe de menina morta a facadas em escola

Criança de 7 anos foi morta em uma festa na escola em 2015.

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Lúcia Mota e  o marido Sandro Romildo, durante entrevista, falaram sobre a morte da filha Beatriz Angélica Mota, uma criança de apenas  7 anos, assassinada a facadas durante uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, onde estudava, no Centro de Petrolina, Pernambuco, no dia 10 de dezembro de 2015.

"Nós não conseguimos retornar a nossa rotina, nossa vida parou no dia 10 de dezembro. Na hora de dormir, na hora de acordar, é o pior momento porque ela dormia com a gente ainda, é muito difícil, não consigo me conformar com essa situação", afirmou Lúcia. "Apesar de todo esse sofrimento que nós estamos passando, saber que existem pessoas que apoiam, que nos acolhem nesse momento, é muito fortalecedor", acrescentou.

De acordo com as investigações, pelo menos cinco funcionários da escola estariam envolvidos no crime. Além disso, teriam mentido durante depoimento. O caso será investigado pela Polícia Federal.    

 Amigos e parentes da vítima organizaram um protesto no domingo (10).

O crime

Criança de apenas 7 anos foi morta com vários golpes de faca na noite do dia 10 de dezembro de 2015. A menina participava de uma solenidade no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora quando foi encontrada morta em um local reservado. 

"Nesse momento, a festa parou, e todo mundo começou a deixar o centro da quadra. Foi quando o pessoal ouviu um barulho, muitos gritos. E as primeiras pessoas que entraram [num depósito de material] já saíram chorando e dizendo que tinham encontrado a menina morta”, disse uma testemunha, na época.

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