Operação da PF prende mais 2 policiais por corrupção

Um dos presos durante a operação Guilhotina é o delegado Carlos Alberto de Oliveira.

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Mais dois policiais, que estão na lista de procurados da operação Guilhotina, se entregaram nas últimas horas. Com isso, sobe para 37 o número de presos durante a ação desencadeada na sexta-feira pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro com o objetivo de desarticular grupos de policiais suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas e armas, milícias e exploração de jogos ilegais, como jogo do bicho e caça-níqueis.

O subtenente Marcos Antonio de Carvalho se entregou na sede da superintendência da PF às 23h30 de sexta-feira e foi transferido durante a madrugada para Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, zona norte do Rio. O inspetor Christiano Gaspar Fernandes se apresentou na madrugada de deste sábado na 22ª Delegacia Policial, na Penha, zona norte da cidade. Ele foi levado para o presídio Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste.

Um dos presos durante a operação Guilhotina é o delegado Carlos Alberto de Oliveira, que ocupou o cargo de subchefe da Polícia Civil do Rio. Ele é acusado de participação no esquema de recebimento de propina de traficantes de drogas.

Foram mobilizados na operação 380 agentes de Polícia Federal e 200 policiais civis e militares do Rio para cumprir 45 mandados de prisão preventiva e 48 mandados de busca e apreensão de documentos e equipamentos. Entre os 37 detidos até agora, 20 são policiais militares, nove são policiais civis e o restante são pessoas suspeitas de terem alguma ligação com o crime organizado.

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