Operação: Grupo é preso por vender drogas em campo de futebol com crianças

Além das prisões, foram apreendidos dinheiro, drogas, celulares, bicicletas e raquetes de beach tennis, os quais são produtos de roubo e furto.

Os indivíduos envolvidos no esquema vendiam drogas próximo a um campo de futebol, utilizando-o como fachada. | Reprodução
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Seis pessoas foram presas durante a 'Operação Camisa 10' em Cáceres, localizada a 205 km de Cuiabá. A ação policial teve como objetivo combater o tráfico de drogas na região. Além das prisões, foram realizados seis mandados de busca e apreensão, assim como o sequestro de valores. Segundo informações da Polícia Civil, os indivíduos envolvidos no esquema vendiam drogas próximo a um campo de futebol, utilizando-o como fachada.

De acordo com o delegado Igor Sasaki, da Polícia Civil, as atividades do grupo vinham sendo monitoradas há seis meses. Os suspeitos comercializavam entorpecentes nas proximidades de um campo de futebol localizado no Bairro São Lourenço, onde crianças e adolescentes praticavam o esporte. O delegado ressaltou que a operação também abrangeu o Bairro Vila Rainha, no mesmo município.

"A área tem sido conhecida como a cracolândia de Cáceres. É necessário um envolvimento social que vá além das ações da Polícia Civil. É fundamental que outros órgãos de segurança pública e esferas sociais prestem apoio. As pessoas vivem em condições subumanas e precárias, requerendo um controle efetivo da saúde pública", declarou o delegado.

Além das prisões, foram apreendidos dinheiro, drogas, celulares, bicicletas e raquetes de beach tennis, os quais são produtos de roubo e furto. O alvo principal da operação, assim como seu cúmplice, foram presos, segundo informações do delegado.

"Os principais traficantes atuavam com grande intensidade, a ponto de um deles afirmar, em uma conversa telefônica, que o movimento do ponto de venda de drogas era maior do que a fila do Sistema Único de Saúde (SUS), e que ele faturava milhões", acrescentou. A operação também se estendeu ao município de Sapezal, localizado a 473 km da capital, onde foram presos quatro homens e duas mulheres envolvidos no esquema.

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