A Operação Mensageiro, que investiga um esquema de corrupção envolvendo desvio de verbas públicas nas áreas de coleta de lixo e saneamento, está em andamento nesta quinta-feira (27) em Santa Catarina. Até o momento, cinco prefeitos, um vereador, uma secretária-adjunta municipal e servidores foram presos. Sete prefeitos já haviam sido detidos em ações anteriores.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão em doze cidades: Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte e Massaranduba.Os mandados foram requeridos após informações fornecidas por testemunhas e provas. Os políticos e servidores presos são acusados de envolvimento em esquemas fraudulentos de licitações, desvio de dinheiro público e recebimento de propinas.
Entre os presos, estão os prefeitos de Corupá, Luiz Carlos Tamanini (MDB), de Massaranduba, Armindo Sesar Tassi, de Ibirama, Adriano Poffo (MDB), Major Vieira, Adilson Lisczkovski, e de Imaruí, Patrick Corrêa. O prefeito Luis Antonio Chiodini (PP), de Guaramirim, também foi alvo de mandado de prisão, mas não foi encontrado, pois está em viagem familiar na Europa, segundo a prefeitura.
Além dos políticos, outros servidores também foram presos, como o Diretor da Águas de Guaramirim, Osni Denker, e a Secretária-Adjunta de Administração e Finanças, Patrícia Malko, responsável pelo setor de licitações. O vereador Edenilson Engel (PSD) de Três Barras e o secretário de Administração, Fábio Fusinato, de Ibirama, também foram detidos.
As prefeituras envolvidas afirmaram que estão à disposição da justiça para prestar esclarecimentos e que colaboraram com a busca e apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos em seus respectivos setores de licitação.