Padre é investigado por enganar e aplicar golpe financeiro em fiéis no Paraná

Por meio das redes sociais o sacerdote prometia lucros de até 50% por semana

Padre é investigado por aplicar golpe em fiéis no Paraná | Reprodução
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Um padre está sendo investigado pela Polícia Civil do Paraná, acusado de envolvimento em um esquema criminoso de pirâmide financeira. Identificado como Luiz Carlos dos Santos, o sacerdote promovia o negócio por meio das redes sociais, apresentando propostas de investimento com promessas de lucros de até 50% a cada sete dias.

O padre, que se autodenomina ortodoxo missionário, não é reconhecido pela igreja Católica no Brasil como parte de sua congregação. Ele divulgou o esquema pedindo que os investidores enviassem dinheiro para a conta de uma ONG por ele aberta. Apesar de pouco conhecida e sem histórico sólido em suas atividades nas redes sociais, a ONG, registrada sob CNPJ, alega atuar na assistência a pessoas com distúrbios mentais e dependência química.

Segundo a reportagem do programa Domingo Espetacular, da TV Record, centenas de pessoas realizaram transferências para Luiz Carlos. Embora alguns investidores tenham recebido lucros inicialmente, os pagamentos não foram sustentados ao longo do tempo.

O suposto padre, que se tornou membro da igreja Católica há 26 anos na ordem dos franciscanos em Ponta Grossa, não tem seu paradeiro conhecido pela igreja. A investigação aponta que, ao ser confrontado pelos investidores, Luiz Carlos deixou de responder às mensagens e desapareceu.

Em sua defesa, o padre afirmou à Record que foi enganado. Segundo ele, conhecia três pessoas que trabalhavam na bolsa de valores e que o teriam solicitado para angariar doações para a ONG. Na versão apresentada por Luiz Carlos, os homens prometeram investir os recursos para multiplicar o valor total das doações.

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