Pai acusado de matar filha asfixiada em 2015 é condenado a 1 ano de prisão

O crime foi registrado em dezembro de 2015, no Jabaquara, em São Paulo. A criança foi encontrada asfixiada com uma sacola plástica na cabeça.

Pai acusado de matar asfixiada em 2015 é condenado a 1 ano de prisão | Reprodução
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Ricardo Krause Esteves Najjar, acusado de matar a própria filha Sophia Kissajikian Cancio Najja, de 4 anos, em 2015, foi condenado nesta quinta-feira (26) a um ano, seis meses e 20 dias de prisão por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. 

Ele havia sido julgado anteriormente, no qual Ricardo tinha sido condenado a 24 anos e 10 meses de prisão em 2018, porém foi anulado após dois anos. A nova condenação foi determinada nesta quinta (25). Lígia Kissajikian Câncio, mãe da menina, lamentou e disse que o Ministério Público já recorreu da nova decisão.

"Para a nossa família é uma intensa tristeza não sentir que a justiça tenha sido feita nesse caso. Não estamos satisfeitos com a decisão, já decidimos recorrer e gostaria de dizer que vou continuar lutando por justiça.", disse à TV Globo.

RELEMBRE O CASO

O crime foi registrado em dezembro de 2015. A criança foi encontrada asfixiada com uma sacola plástica na cabeça. Na época, a defesa do pai alegou se tratar de um "acidente doméstico", pois a criança estaria brincando com a sacola.

Peritos e investigadores vasculharam duas vezes o apartamento, no primeiro andar de um prédio, no Jabaquara, e não encontraram sinal de que havia outra pessoa no lugar além da menina e do pai no dia do crime. Não havia sinais de arrombamento. Ricardo foi preso no velório da menina e ficou um ano preso. Foi solto antes do julgamento por “excesso de tempo de prisão temporária”. Voltou a ser preso em março de 2017.

Em 2018, Ricardo foi julgado e condenado a 24 anos e 10 meses de prisão por homicídio doloso, quando há intenção de matar, duplamente qualificado. Ele também foi condenado pelos jurados por fraude processual, por ter supostamente alterado a cena do crime. Na época, o cozinheiro estava preso na Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba.

Em setembro de 2020, porém, o Tribunal de Justiça de São Paulo divulgou que havia anulado o júri que condenou o autônomo. Os desembargadores que integravam a 12ª Câmara Criminal de São Paulo entenderam, por decisão unânime, que o julgamento que condenou Krause em 2018 era nulo devido à contradição dos quesitos aos jurados" Os magistrados determinaram a liberdade provisória do réu.

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