Na manhã desta segunda-feira (23/10), o pai do adolescente de 14 anos que atirou contra os seus próprios colegas dentro de uma escola particular de Goiânia está prestando depoimento na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais. O homem, que é policial militar, chegou no local por volta de 09h15 e não falou com repórteres. O aluno segue apreendido desde a última sexta-feira.
O crime aconteceu dentro de uma sala de aula do 8º ano do Colégio Goyases, no conjunto Riviera, em Goiânia.
Segundo o delegado Luiz Gonzaga Júnior, responsável pelo caso, o autor dos disparos disse que sofria bullying de um colega e, inspirado em massacres como o de Columbine, nos Estados Unidos, e o de Realengo, no Rio de Janeiro, decidiu cometer o crime. Filho de policiais militares, ele pegou a pistola .40 da mãe e a levou para a unidade educacional dentro da mochila.
Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, morreram no local. Os outros quatro alunos baleados foram socorridos e levados a hospitais de Goiânia. Um deles, Hyago Marques, recebeu alta neste domingo e já se recupera em casa, mas outros três seguem internados.