“Eu lembro de cada minuto que vivi”, disse à CNN o pai de Henry Borel, morto no dia 8 de março e encontrado com lesões internas em vários órgãos. O engenheiro Leniel Borel pediu aos seus advogados que registrassem um pedido oficial para que ele prestasse um depoimento. “Estou à disposição de contribuir no que precisar”, disse o engenheiro.
Em entrevista à CNN, Leniel disse que Jairinho teria sugerido que ele “virasse a página”, porque a “vida seguia”, e “logo eles fariam outro filho”. Borel ainda contou que tirou satisfações com o médico e vereador depois que o filho relatou a ele que era machucado pelo “tio”, se referindo supostamente a Jairinho.
O engenheiro Leniel Borel e a professora Monique Menezes se conheceram em 2011, na festa de aniversário de uma amiga em comum. Pouco tempo depois já estavam morando juntos, e logo se casaram. Depois de seis anos de casados, decidiram ter o primeiro filho. Os dois só se separaram em outubro do ano passado.
A relação tinha começado a esfriar um pouco antes, em setembro, quando os trâmites pra separação começaram. Leniel conta que os relatos de agressão só surgiram em janeiro, quando ela já estava morando com Jairinho em um condomínio de alto padrão na Barra da Tijuca. Ainda assim, o pai de Henry diz que a mãe nunca confirmou as agressões para ele, mesmo tendo admitido que o menino teria contado sobre isso para a psicóloga.
Os advogados de Jairinho e Monique negam que eles tenham agredido ou encoberto qualquer tipo de agressão a Henry. Eles disseram que socorreram o menino assim que constataram que o menino estava desacordado, na madrugada do último dia 8 de março.