Pai de jovem morta em excursão culpa escola por negligência

Laudo apontou que a jovem sofreu asfixia mecânica.

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O pai da estudante que morreu durante uma excursão escolar no ano de 2015, em São Paulo, responsabiliza a escola Waldorf Rudolf Steiner, em que ela estudava pelo que aconteceu com a filha.

Durante uma entrevista, João Carlos Siqueira afirmou que acredita que existe o “suficiente para um indiciamento com base em dolo eventual” da instituição, agora que, de acordo com novos laudos, apontaram que a adolescente foi asfixiada.

Victoria Mafra Natalini, de 17 anos, foi achada já sem vida na Fazenda Pereiras. Ela tinha ido até o local para participar de uma atividade durante uma semana de estudos práticos organizado pela escola. “Houve negligência deles, não tem como negar que não foram tomados todos os cuidados que deveria haver. Não havia nenhum tipo de vigia, então eu responsabilizo a escola pelo que aconteceu”, declarou ele.

Em nota, a escola disse que, nas viagens, "disponibiliza profissionais capacitados para atender às necessidades dos alunos". Afirmou também que na excursão a Itatiba, a equipe era "formada por cinco adultos, além dos profissionais fornecidos pela própria fazenda" e que vai "empenhar todos esforços para apoiar os órgãos competentes na conclusão das investigações".

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